Santos do Mês de Outubro

Santos do Mês de Outubro
Blog Católico Apostólico Romano - registrar as histórias da vida dos santos do dia que a Igreja venera. "Os santos ensinam, com unanimidade, que o caminho da santidade é “fazer a vontade de Deus”. Isto nos santifica porque nos conforma com Jesus, o modelo da santidade, que, acima de tudo queria fazer a vontade de Deus em todo tempo." Editora Cléofas

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

SANTOS DO MÊS DE OUTUBRO


CLIQUE NO NOME E LEIA A HISTÓRIA DO SANTO

São Remígio ou Rémy - 01 DE OUTUBRO

Santa Teresinha do Menino Jesus - 01 de Outubro

São Bruno - 06 de Outubro

São Marcos, Papa - 07 de Outubro

Santa Osita - 07 de Outubro

Nossa Senhora do Rosário de Pompéia - 07 de Outubro

Nossa Senhora do Rosário - 07 de Outubro

Santa Brigida, Viúva - 08 de Outubro

Santa Pelágia Penitente - 08 de Outubro

São Luis Beltran - 08 de Outubro

São Dionísio, ou Dênis - 09 de Outubro

São João Leonardo - 09 de Outubro

São Luis Beltrão, Confessor - 09 de Outubro

Santo Tomás de Villanueva - 10 de Outubro

São Francisco Borja (ou Bórgia) - 10 de Outubro

São Daniel Comboni - 10 de Outubro

São João XXIII - 11 de Outubro

Santo Alexandre Sauli - 11 de Outubro

São Serafim de Montegranaro - 12 de Outubro

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida - 12 de Outubro

São Daniel e companheiros - 13 de Outubro

Santo Eduardo, o confessor - 13 de Outubro

Bem-aventurada Alexandrina Maria da Costa - 13 de Outubro

São João Ogilvie - 14 de Outubro

Santo Evaristo - 14 de Outubro

São Calisto I - 14 de Outubro

Santa Teresa de Ávila (Santa Teresa de Jesus) - 15 de Outubro

Bem-aventurada Josefina Vannini - 16 de Outubro

Santa Edwiges - 16 de Outubro

São Geraldo Majela - 16 de Outubro

Santa Margarida Maria Alacoque – 16 de outubro

São Rodolfo - 17 de Outubro

Santo Inácio de Antioquia - 17 de Outubro

São Lucas - 18 de Outubro

São Paulo da Cruz - 19 de Outubro

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Santo André de Soveral e os 30 companheiros mártires - 03 de Outubro

Mártir
Origens

A evangelização no Rio Grande do Norte, estado do nordeste do Brasil, começou em 1597. Iniciaram com a catequese dos índios e com a formação das primeiras comunidades cristãs. Tudo isso, graças aos missionários jesuítas e padres diocesanos do Reino Católico de Portugal.
Nas décadas seguintes, houve desembarques naquelas terras de franceses e holandeses. Vieram para o Brasil, com o intuito de expulsar os portugueses dos lugares colonizados. Em 1630, os holandeses conseguiram seu objetivo, estabelecendo-se na região Nordeste do Brasil.
Eles, de confissão calvinista e acompanhados de seus párocos, provocaram forte conflito na região. A princípio de forma pacífica, devido à restrição da liberdade de culto aos católicos. A partir daquele momento, passaram a ser perseguidos.

“Mártires, durante a missa dominical. Prisioneiros, junto com o pároco, torturados e mutilados”

São André de Soveral

O padre André de Soveral, pároco de Cunhaú, nasceu por volta de 1572 em São Vicente, na ilha de Santos; aos 21 anos ingressou na Companhia de Jesus. Ao final dos estudos, foi enviado para Olinda, em Pernambuco. Especificamente ao centro missionário de catequese dos índios de toda a vasta região. A partir de 1607, tendo deixado os jesuítas, o encontramos como membro do clero diocesano e pároco de Cunhaú: na época do martírio tinha 73 anos.

Páscoa

O Primeiro Momento  Martírio

No domingo, 16 de julho de 1645, enquanto celebrava a missa na capela local, apareceu Jacó Rabe. Ele anunciou importantes comunicações das autoridades governamentais. Logo após a consagração, uma legião de soldados holandeses, acompanhados de índios das tribos Tapuias e Potiguari, todos armados, invadiu o local sagrado, trancou suas portas e atacou ferozmente os fiéis indefesos. Padre André de Soveral, obrigado a interromper a celebração, conseguiu entoar as orações dos moribundos com os fiéis. Todos eles foram mortos à espada, exceto cinco fiéis portugueses que foram feitos reféns. Os assassinos roubaram roupas e objetos dos cadáveres, depois os destruíram. Os católicos mortos em Cunhaú tinham ao todo mais de sessenta anos, mas deles só se sabe o nome do pároco e do leigo Domingo Carvalho.

O Segundo Momento do Martírio

O segundo momento do martírio ocorreu cerca de três meses depois. Em 3 de outubro de 1645, em Uruaçu, dentro da paróquia Nossa Senhora da Apresentação, liderada pelo padre Ambrósio Francisco Ferro.
Tomados pelo terror do que aconteceu em Cunhaú, os católicos de Natal tentaram fugir, em segurança, em abrigos improvisados, mas em vão. Presos, juntamente com o pároco padre Ambrósio Francisco Ferro, foram transferidos para perto de Uruaçu. Ali, eles esperavam os soldados holandeses e cerca de 200 índios sob o comando do líder indígena Antonio Paraopaba, que, tinha um verdadeiro aversão aos católicos. Os fiéis e seu pároco foram terrivelmente torturados e deixados para morrer em meio a mutilações desumanas. Os cronista da época ficaram horrorizado ao descrever em detalhes.

Via de Santificação

Dos numerosos fiéis mortos por causa da fé, em 16 de julho e 3 de outubro de 1645, e para os quais se manifestou imediatamente uma sólida reputação de martírio, infelizmente, apenas 30 puderam ser identificados com certeza.
A história do martírio do Padre André de Soveral e do Padre Ambrósio Francisco Ferro, do leigo Mateus Moreira e dos seus vinte e oito Companheiros, beatificados pelo Santo Padre João Paulo II, em 5 de março de 2000. Foram canonizados pelo Sumo Pontífice, Papa Francisco, no dia 15 de outubro de 2017.

Minha oração

“Aos mártires que entregaram a sua vida em testemunho da fé na terra de Santa Cruz, rogamos que nunca falte a fé para o nosso povo, nunca nos falte a esperança no Cristo e em sua glória, assim como a misericórdia para a nossa salvação na vida futura. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”

Santo André de Soveral e companheiros mártires, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 03 de outubro

Comemoração de São Dionísio Areopagita, que se converteu a Cristo quando o Apóstolo São Paulo falou no Areópago e foi constituído primeiro bispo de Atenas.
- Em Roma, no cemitério de Ponciano, junto à Via Portuense, Santa Cândida, mártir. († data inc.)
- Em Alexandria, no Egito, a comemoração dos santos FaustoCaioPedroPauloEusébioQueremãoLúcio e outros dois, que, no tempo do imperador Décio e do imperador Valeriano, por ordem do prefeito Emiliano, sofreram muito, juntamente com o bispo Dionísio, como confessores da fé; a eles se associa Fausto, que sofreu o martírio no tempo do imperador Diocleciano.(† s. III/IV)
- Em Mayuma, na Palestina, a comemoração de Santo Hesíquio, monge, que foi discípulo de Santo Hilarião e seu companheiro de peregrinação. († s. IV)
- Comemoração de São Maximiano, bispo de Bagai, na Numídia. († c. 410)
- Em Toulon, na Provença, região da Gália, agora na França, São Cipriano, bispo, discípulo de São Cesário de Arles. († d. 543)
- Na Saxónia, território da atual Alemanha, os santos mártires de nome Evaldo, um chamado Negro e o outro Branco, ambos presbíteros naturais da Inglaterra, foram presos pelos pagãos e padeceram o martírio.(† 695)
- No mosteiro de Metten, na Baviera, atualmente na Alemanha, o Beato Utão, fundador e primeiro abade. († 802)
- No território de Namur, na Lotaríngia, na atual Bélgica, São Gerardo, primeiro abade do mosteiro de Brogne, por ele mesmo fundado. († 959)
- Em Chur, no território dos Helvécios, hoje na Suíça, o Beato Adalgoto, bispo, discípulo de São Bernardo em Claraval. († 1160)
- Nas margens do rio Uruaçu, próximo de Natal, cidade do Brasil, os beatos Ambrósio Francisco Ferro, presbítero, e seus companheiros, mártires. († 1645)
- Em Madrid, na Espanha, o Beato Crescêncio Garcia Pobo, presbítero da Congregação dos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores e mártir. († 1936)
- Em Barcelona, na Espanha, o Beato Eufrosino Maria (José Luís Raga Nadal), religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir. († 1936)

Fonte:
- Causesanti.va
- Martirológio Romano
- Santiebeati.it
- Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova