Santos do Mês de Outubro

Santos do Mês de Outubro
Blog Católico Apostólico Romano - registrar as histórias da vida dos santos do dia que a Igreja venera. "Os santos ensinam, com unanimidade, que o caminho da santidade é “fazer a vontade de Deus”. Isto nos santifica porque nos conforma com Jesus, o modelo da santidade, que, acima de tudo queria fazer a vontade de Deus em todo tempo." Editora Cléofas

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

São Paulo da Cruz - 19 de Outubro




São Paulo da Cruz, profundo devoto da Sagrada Paixão

Não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão
Nasceu em Ovada (Itália) em 1694, de piedosos pais, que muito educaram o filho no Cristianismo. Foi o segundo de 16 filhos. Quando jovem de oração e contemplativo, fez uma aliança com colegas, a fim de meditarem a Paixão e morte de Jesus.
De início, trabalhou com o pai e não sentia o chamado ao sacerdócio, mas, ao apostolado. Aos 19 anos, ouvido uma exortação do pároco, sentiu-se profundamente comovido e resolveu entregar-se inteiramente ao serviço de Deus. Assim, partilhou com um Bispo, o impulso de propagar a devoção à Paixão e morte daquele que morreu por amor à humanidade e salvação de cada um.
Enviado pelo Bispo, tornou-se instrumento de conversão para milhares, até que o Bispo ordenou-o sacerdote e, mais tarde, o Papa deu a licença para aceitar candidatos em seu Noviciado.
Nasceu desta maneira a Congregação dos Padres Passionistas, com a finalidade de firmar nos corações dos fiéis um grande amor à Paixão e morte de Nosso Senhor, através das missões populares. Além da Congregação dos Passionistas, fundou também um instituto feminino de estrita clausura: as Irmãs Passionistas.
Profundo devoto da Sagrada Paixão, o fundador São Paulo da Cruz desde que começou o apostolado sozinho não abandonou o hábito preto, a cruz branca e as duras penitências, como se alimentar de pão e água e dormir no chão. Depois de muito evangelizar (também através de seus muitos escritos) e alcançar milagres para o povo, associou-se à Cruz e à Nossa Senhora das Dores, para entrar como vitorioso no Céu em 1775, somando 81 anos de idade. O Papa Pio IX canonizou-o em 1867. O seu corpo venera-se na basílica dos santos João e Paulo.
São Paulo da Cruz, rogai por nós!
http://santo.cancaonova.com/santo/sao-paulo-da-cruz-profundo-devoto-da-sagrada-paixao/

São Paulo da Cruz

São Paulo da Cruz
sacerdote e fundador (1694-1775)
Aos 19 anos, Francisco Danei, nascido em Ovada, no Piemonte, depois de escutar um sermão sobre a Paixão de Cristo, afervorado como os antigos cruzados, quis arrolar-se como voluntário no exército veneziano que se apressava para mover guerra contra os turcos a fim de libertar o Santo Sepulcro.
Bem depressa, porém, compreendeu que aquela cruzada tinha objetivos mais materiais e concretos; então escolheu a via da mortificação e das duras penitências para imitar Cristo sofredor.
Passava longas horas em oração e meditação. Depois, o bispo de Alexandria do Egito concedeu-lhe vestir o hábito de penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração encimado pela cruz e três cravos com o monograma de Cristo. Junto com o irmão, foi viver como eremita no monte Argentário. Aos domingos, ambos desciam e se dirigiam aos lugares vizinhos para pregar sobre a Paixão de Jesus.
Para tornar mais eficazes suas palavras, não hesitavam em flagelar-se em público, induzindo também os corações mais endurecidos à reflexão e, com frequência, à conversão. Suas missões eram assinaladas por uma cruz de madeira erigida no lugar onde os dois irmãos tinham pregado, habitualmente em uma praça desse local.
Depois do papa Bento XIII haver ordenado sacerdotes os dois irmãos na Basílica de São Pedro, concedeu-lhes permissão para constituir sua congregação. Esta tinha um nome bastante extenso — Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo —, que foi logo simplificado pelo povo com o nome de "Passionistas", como ainda hoje são chamados.
A rígida regra primitiva teve que ser mitigada para obter a definitiva aprovação pontifícia. O primeiro capítulo geral reuniu-se em 1747. A nova congregação teve uma rápida difusão em todas as regiões da Itália. Paulo morreu no convento romano anexo à igreja dos santos João e Paulo, sobre o monte Célio. Foi canonizado em 1867.
Retirado do livro "Os Santos e os Beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente", Paulinas Editora.
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=916

São Paulo da Cruz


Fundador da Ordem dos Passionistas
Congregação da Paixão de Jesus Cristo - CP

Comem. litúrgica: 19 de outubro

Também nesta data: Santos  Isaac Jogues,  João de Brebéuf e  Pedro de Alcântara

O Papa Pio IX, assinalado pelo honroso epíteto "Cruz da Cruz", teve a satisfação de  inscrever no catálogo dos santos Paulo da Cruz, o grande devoto à Sagrada Paixão de Jesus, o benemérito fundador dos Passionistas.
Este santo, nasceu em 1694, na Itália setentrional e recebeu no batismo o nome de Paulo Francisco.  Os piedosos pais souberam dar a  seu filho uma educação ótima cristã, e em suas instruções, muitas vezes relataram-lhe fatos da vida de penitência que levaram os santos eremitas. Foi neste ambiente de piedade e amor de Deus, que Paulo Francisco nasceu e cresceu. Não podia, pois, faltar, que também ele fosse do mesmo espírito e, menino ainda de poucos anos, se  entregasse aos exercícios de oração e penitência também. Seu lugar predileto era a igreja, ou para acolitar o sacerdote no altar ou para visitar Nosso Senhor no SS. Sacramento.  Este terno amor a Maria Santíssima, teve-o recompensado uma vez com a aparição de Nossa Senhora com o Menino Jesus, e outra vez pela salvação miraculosa de um grande perigo de morte.
Nas sextas-feiras se flagelava e seu alimento era um pedaço de pão embebido em vinagre e fel.
Fez estudos em Cremolino, localidade vizinha. Não só revelou bonitos talentos, como entre os condiscípulos se distinguiu pela pureza de costumes, que o fez ser por todos respeitado e amado.  Com alguns de seus  companheiros fez uma santa aliança, com o fim de se solidificarem no amor de Deus  e se familiarizarem com a meditação sobre a Sagrada Paixão e Morte do Salvador.  Entrou com eles na Irmandade de Santo Antônio, sendo ele  nomeado seu chefe. Nesta qualidade, muitas vezes dirigia a  palavra à numerosa assistência dos Irmãos, que muito apreciavam suas alocuções, cheias de sentimento e piedade.
Quis seu tio sacerdote que,  por interesse puramente materiais, tomasse estado, a que o sobrinho teve esta bela resposta:  "Meu Salvador crucificado, eu vos asseguro, em que vós vejo o meu sumo Bem  e que, possuindo-vos a vós, me basta". Esta vitória sobre sua própria natureza Deus lhe recompensou com um forte desejo, que lhe deu ao martírio.
Quis  se alistar  entre os soldados de Veneza, para com eles ir ir combater com os turcos, mas Deus lhe revelou, ser a sua vontade que fundasse uma Congregação de homens que, como missionários, trabalhassem para a salvação das almas. Paulo confiou este segredo ao bispo de Alexandria, o qual, após madura reflexão, aprovou o plano, e em 22 de novembro de 1720, lhe deu o hábito preto com uma cruz branca sobre o peito, encimada esta do Santo Nome de Jesus, e impôs-lhe o nome de Paulo da Cruz. Na mesma ocasião, autorizou-o a ensinar a  doutrina cristã ao povo de Castelazzo.
Paulo obedeceu;  com o crucifixo na mão, andou pelas  ruas da cidade, chamando o povo para dar atenção às verdades  divinas.  Suas prédicas sobvre a Sagrada Paixão, causaram profunda impressão. Os ouvintes choravam, velhas inimizades acabaram de vez;  não mais se ouvia falar de orgias no Carnaval e por toda a parte apareceram dignos frutos de penitência. Ali mesmos,  restringindo a  sua alimentação a pão e água, escreveu a Regra da sua futura Ordem, fez uma romaria a Roma, e com seu irmão João, se retirou para o monte Argentano, perto de Orbitello. A fama do seu zelo apostólico, de sua vida mortificada e santa, fizeram com que o bispo de Toja os chamasse para sua diocese, lhes conferisse as ordens sacerdotais e do Papa Benedito XIII alcançasse a licença para aceitar candidatos em seu noviciado.
Depois  de alguns anos de abençoada atividade, os Irmãos voltaram para o monte Argentano, para proceder à fundação da Ordem. Em breve, aliaram-se-lhes discípulos. A cidade de Orbitello se encarregou de os dotar de grande convento, de que tomara posse em 1737.
A finalidade da Ordem, fundada por São Paulo da Cruz é pela  pregação de missões implantar e  firmar, nos corações, o amor de Deus por meio de meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo.  Todos os  seus religiosos, aos três votos comuns, acrescentam o quarto,  pelo qual se obrigam a trabalhar pela propagação entre os fiéis da  devoção à Sagrada Paixão.
A Ordem foi aprovada pelo Papa Bento XIV, em 1741. Deste mesmo Papa é o conceito: "Esta Ordem, que ao nosso ver, devia antes de todas ser a primeira, acaba de  ser aprovada por último". Paulo foi nomeado seu primeiro superior geral.
Com o estabelecimento oficial da Ordem, as suas obrigações começaram a vigorar. Não é possível enumerar  as Missões que foram pregadas nas cidades e nas aldeias;  e muito menos haverá quem possa contar as  conversões nelas  efetuadas. As prédicas de São Paulo da Cruz sobre a Paixão de Cristo operaram milagres nas almas dos mais empedernidos pecadores. "Padre,  disse-lhe certa vez um oficial militar, eu estive no tumulto da batalha; presenciei terrível canhoneio sem estremecer; mas as suas práticas fazem-me tremer da cabeça aos pés".  Paulo, pregando, parecia ser tomado todo do amor divino;  falando do amor de Jesus na Eucaristia, dos tesouros insondáveis do sacrifício da Missa, ou tratando da devoção da Mãe de Deus dolorosa, seu rosto se transfigurava, e o ardor com que falava, se comunicava aos ouvintes.
A santa Missa celebrada por ele, era um espetáculo de piedade e de concentração para todos, a quem era dado lhe assistir.
Os seis Papas, em cujo governo Paulo da Cruz viveu, tinham-no em alta consideração.  Clemente XIV deu à sua Ordem o Convento de São João e Paulo no monte Céio, onde tinham pregado as últimas Missões.
Quando, muito doente, desenganado pelos médicos, mandou ao Santo Padre pedir a bênção para a hora da morte, Pio VI deu ao mensageiro esta resposta:  "Não queremos que o vosso Superior morra agora;  dizei-lhe que esperamos a  sua visita aqui, depois de três dias".  Paulo, ao receber esta ordem, apertou o crucifixo ao coração e disse, em abafado gemido: "Oh, meu Senhor crucificado, quero obedecer ao vosso representante".  O perigo da morte desapareceu imediatamente e  três dias depois esteve no Vaticano, cordialmente recebido pelo Papa.
Viveu mais três anos, cheios de  sofrimentos, mas sempre unido a  Jesus na Sagrada Paixão e a Maria a  Mãe dolorosa, de quem favores especiais recebeu na hora da morte, em 18 de outubro de 1775.  Paulo da Cruz despediu-se do mundo na idade de 81 anos. Sua Ordem chamada a  dos "Passionistas", continua florescente, no vigor e no espírito do seu fundador,  espalhada em  diversos  lugares do mundo.  No Brasil, ela se estabeleceu em 1911, com Casa Provincial em São Paulo.
Reflexões
A Ordem dos Passionistas foi fundada no século dezoito, numa época em que a maçonaria cantava vitórias sobre a Igreja Católica, das quais uma foi a supressão da Companhia de Jesus, que sua nefanda política conseguiu extorquir do Papa Clemente XIV.  Na França ela preparou uma revolução;  as chamas da revolução subiram ao céu e toldavam os horizontes; na Alemanha e na Áustria ela favoreceu o pernicioso Josefinismo, que muito prejuízo trouxe ao Reino de Cristo naqueles países. Para tempos tão tristes, não podia haver remédio melhor, senão a união mais estreita com Jesus crucificado, e a meditação da sua Sagrada Paixão e Morte.
A importância desta devoção ressalta da história da Igreja e do seu exemplo.  Simão Pedro era um Apóstolo zeloso e não menos priviliegiado. Tinha ouvido as pregações de Jesus, presenciou todos os milagres operados por seu Mestre, esteve presente na Transfiguração do monte Tabor, recebeu da mão de Jesus a  santa comunhão.  Não obstante, deu sinais de fraqueza,  já no Horto das Oliveiras e mais tarde no pátio do palácio do sumo pontífice. Chegou a negar seu divino Mestre, só para não dar a  conhecer a uma empregada.  Bastou, entretanto, um só olhar para Jesus, ao vê-lo na sua humilhação e miséria, para romper em amargo pranto e  se converter.
Dimas, o bom Ladrão, criminoso inveterado, e até a  última hora impenitente, quando viu Nosso Senhor na Cruz, um raio de luz penetrou sua alma e, arrependido dos seus malfeitos e ao mesmo tempo confiante na misericórdia divina, a Jesus dirigiu esta súplica: "Senhor, lembrai-vos de mim, ao entrardes no vosso reino". Jesus recompensou imediatamente esta expressão da fé e da comiseração, dizendo-lhe: "Ainda hoje estarás comigo no Paraíso". (Lc. 23)
O capitão romano de que fala São Mateus, morava em Jerusalém. Pouco se lhe dava a doutrina e os milagres de Jesus. Da boca de Pilatos tinha ouvido a declaração da inocência deste, o que não interessou. Comandante da corte, deu suas ordens, assistiu impassível à crucificação. Nada de compaixão, nada de  sentimento superior em sua alma movia. Mas quando fixou seu olhar "no homem das dores", pregado na cruz, seu orgulho experimentou um choque irreprimível e  em voz alta, para todos ouvirem, declarou: "Verdadeiramente este era o Filho de Deus", no que concordaram todos os que com ele estavam guardando a Jesus. (Mt 27)
A firmeza dos Mártires, o heroísmo dos defensores da fé, não tiveram outra fonte, senão a Santa Paixão e Morte de Jesus. Os grandes penitentes encontraram - todos eles - a sua paz, a sua tranquilidade, a sua felicidade ao pé da cruz.
Por tudo isso é que a Igreja não cessa de chamar os seus filhos para junto da Cruz do Filho de Deus crucificado. Sem haver uma obra de interrupção, o santo sacrifício da missa é celebrado no mundo inteiro. Todos os católicos são obrigados a assistir este sacrifício nos domingos e dias santos.
A devoção à Sagrada Paixão e Morte de Jesus é a garantia da salvação para quem a pratica com fé e amor.
http://www.paginaoriente.com/santos/crspc1910.htm
São Paulo da Cruz
NascimentoNo ano de 1694
Local nascimentoOvala (piemontês), norte da Itália
OrdemFundador da Congregação dos Padfres Passionistas
Local vidaItália
EspiritualidadeNascido no norte da Itália, região de Gênova (Piemont). Após ouvir um sermão sobre a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo aos 19 anos de idade, adotou o nome de Paulo da Cruz e alistou-se imediatamente como voluntário do exército que os venezianos montavam contra os turcos: mas percebendo que aquela expedição somente visava interesses materiais, retirou-se. A partir daí começou também a pregar a devoção aos sofrimentos de Nosso Senhor em Sua Paixão e Morte. Após ser ordenado sacerdote aos 26 anos - recebeu o hábito preto de penitente com os sinais da Paixão de Cristo: um coração com uma Cruz em cima, três pregos e o monograma de Cristo. Convenceu o irmão a juntar- se a ele nesta missão e empunhando uma cruz de madeira em suas missões, granjeou discípulos - dentre os quais o mais ilustre foi são Vicente Maria Strambi - e fundou a Congregação dos Padres Passionistas, cujos membros se obrigam, por um voto especial, a pregar por toda a parte sobre a Paixão de Jesus Cristo. Fez uma Regra bastante rígida e teve que mitigá-la um pouco para obter a aprovação eclesiástica. Faleceu após mais de 40 anos de contínua pregação. Seu nome de batismo era Paulo Francisco Danei.
Local morteRoma
Morte18 de outubro de 1773 , aos 81 anos de idade.
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoGlorioso e Eterno Deus, que conferistes a São Paulo da Cruz a graça das grandes iniciativas cristãs, fazendo-o fundador dos Padres Passionistas, concedei-nos a graça de sermos sempre diligentes e fiéis para as coisas de Deus. São Paulo da Cruz, rogai por nós.
DevoçãoA Cruz, revivendo a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo
PadroeiroDo Brasil
Outros Santos do diaOutros santos do dia: João de Brébeuf, Isaque Iogues, Renato e Camps. (márts. Jés. Canadenses); Paulo da Cruz (presb); Pelágia (virgem); Verônica, Ptolomeu, Lúcio, Varo (mátrs); Etbino, Equilino, Verano e Zézimo (bispo); Fredesvinda (ab).
FONTE: ASJ

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