Petrônio
era descendente da nobre e influente família Petrônia, de cônsules romanos, o
que lhe propiciou ocupar cargos importantes na política. Alguns historiadores
afirmam que era cunhado do imperador Teodósio II, apelidado de o Moço.
Ao certo, temos que foi ordenado sacerdote pelo
bispo de Milão, santo Ambrósio, no ano 421. Até então, levava uma vida fútil e
mundana na Gália, atual França, quando teve uma profunda crise existencial e
largou tudo para vestir o hábito.
Até por isso ele foi usado como exemplo por
Euquério, bispo de Lyon. Em carta a um cunhado, o bispo diz que ele deveria
agir como Petrônio, que largou a Corte para abraçar o serviço de Deus.
Mais tarde, Petrônio foi nomeado o oitavo bispo de
Bolonha. Um dos melhores, porque marcou seu mandato nos dois planos, espiritual
e material. Conduziu seu rebanho nos caminhos do cristianismo, mas também
trabalhou muito na reconstrução da cidade, destruída por ordem do imperador
Teodósio I, chamado o Grande. Uma antiga tradição local conta que Petrônio teria
sido nomeado e consagrado pelo próprio papa Celestino I, no ano 430. O
pontífice teve um sonho, no qual são Pedro o auxiliou nessa escolha.
Contudo a nomeação foi perfeita, pois Petrônio
enfrentou até invasões dos povos bárbaros durante a reconstrução. E não deixou
o povo esmorecer, revigorando a fé e estimulando o trabalho duro. Depois de sua
morte, em 480, a população passou a venerá-lo como padroeiro de Bolonha,
guardando-o com carinho e respeito no coração.
Para conservar as suas relíquias, construíram uma
das mais grandiosas basílicas do cristianismo, bem no centro da cidade.
Iniciada em 1390, a construção demorou muitos anos para ser concluída, embora,
de geração em geração, venha sendo embelezada por pintores e escultores de
grande renome.
FONTE: Paulinas e Catolicanet e, 2015
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