Santo
Eduardo
1003-1066
Rei da Inglaterra (1003-1066)
O “bom rei Eduardo”, como
o chamavam seus súditos, deixou uma bela recordação de si, antes de tudo por
haver abolido algumas leis injustas. A seguir, por causa do temperamento suave
e generoso. Instaurou um período de paz e prosperidade na Inglaterra, depois de
longas contendas entre o partido normando e o anglo-saxão.
Por amor à paz desposou a culta Edite Golwin,
filha de seu mais irredutível adversário, o astuto barão Golwin. Este ficou
convencido de haver realizado seu sonho de governar o país: receberia carta
branca do piedoso monarca, que deixaria em suas mãos a administração de todo o
Estado, a fim de cultivar sem preocupação seu hobby, a caça, e dedicar-se à
oração e à ascese cristã.
O jovem rei desfrutava a fama de santidade e era
já chamado de “confessor” — talvez para distingui-lo do avô, Eduardo, o Mártir,
assassinado por ordem de sua madrasta.
Mas o barão havia feito um cálculo errado, pois o
jovem rei Eduardo, ao perceber as intenções do sogro, exilou-o do reino e
encerrou Edite em um convento. Mas por pouco tempo: apaixonado pela mulher,
chamou-a para junto de si. Segundo os biógrafos do santo, ambos fizeram voto de
virgindade de comum acordo. Não faltavam ilustres exemplos também na história
das casas reinantes da Europa.
Filho do rei Etelredo II, o Irresoluto, Eduardo
tinha vivido no exílio junto com os parentes maternos, de 1014 a 1041, na
Normandia. Então fez voto de realizar uma peregrinação a Roma se obtivesse a
graça de poder voltar à pátria. Quando, por fim, pôs os pés na Inglaterra e
tomou posse do trono, quis cumprir seu voto, mas foi dispensado pelo papa.
Em troca, depois de haver socorrido os mais pobres
do reino com o dinheiro da viagem, restaurou a abadia de Westminster, na qual
foi depois sepultado.
Morreu a 5 de janeiro e seu corpo, encontrado
ainda intacto depois de 50 anos, foi trasladado solenemente para a igreja
abacial a 13 de outubro de 1162, o ano seguinte ao de sua canonização.
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Santo Eduardo, Confessor
Santo Eduardo, Confessor
Depois do abandono, as lutas e a opressão durante o reinado dos dois
soberanos dinamarqueses, Harold Harefoot e Artacanuto, o povo inglês acolheu
com júbilo ao representante da antiga dinastia inglesa, Santo Eduardo,
Confessor. As qualidades que mereceram a Eduardo ser venerado como santo,
referiam-se mas bem a sua pessoa que a sua administração como soberano pois era
um homem piedoso, amável e amante da paz.
Eduardo
era filho do Eteredo e da normanda Ema. Durante a época da supremacia
dinamarquesa, foi enviado à Normandia quando tinha 10 anos e retornou a sua
pátria em 1042 quando foi eleito rei. À idade de 42 anos contraiu matrimônio
com o Edith, a filha do Conde Godwino, a maior ameaça para seu reino. A
tradição diz que Santo Eduardo e sua esposa guardaram perpétua continência por
amor a Deus e como um meio pró alcançar a perfeição.
A
administração justa e eqüitativa de Santo Eduardo o fez muito popular entre
seus súditos. A perfeita harmonia que reinava entre ele e seus conselheiros se
converteu mais tarde no sonho dourado já que durante o reinado de Eudardo, os
barões normandos e os representantes do povo inglês exerceram uma profunda
influência na legislação e o governo. Um dos atos mais populares do reinado de
Santo Eduardo foi a supressão do imposto para o exército; os impostos
arrecadados de casa em casa na época do santo foram repartidos entre os pobres.
Durante
o desterro na Normandia, Santo Eduardo tinha prometido ir em peregrinação ao
sepulcro de São Pedro em Roma, se Deus se dignasse pôr fim às desventuras de
sua família. Depois de sua ascensão ao trono, convocou um concílio e manifestou
publicamente a promessa com que se ligou. Entretanto, a Assembléia manifestou
que com sua partida se abriria o caminho às dissensões no interior do país e os
ataques das potências estrangeiras. O rei decidiu submeter o assunto a
julgamento do Papa São Leão IX, que sugeriu repartir o dinheiro que teria gasto
na viagem entre os pobres, e construir um mosteiro em honra a São Pedro.
O
último ano de vida do santo viu-se atormentado pela tensão entre o Conde Tostig
Godwinsson da Nortumbría e seus súditos; finalmente o monarca teve que
desterrar o conde. Faleceu em 1065. A canonização de Santo Eduardo teve lugar
em 1161, e dois anos depois de que seu corpo se mantinha incorrupto, foi
transladado por Santo Tomás Becket a uma capela do coro da abadia de
Westminster, da qual Santo Eduardo foi seu promotor, em 13 de outubro, data em
que se celebra atualmente sua festa.
São Eduardo | |
Nascimento | No ano de 1004 |
Local nascimento | Próximo a Oxford (Inglaterra) |
Ordem | Rei |
Local vida | Normandia e Inglaterra |
Espiritualidade | Filho do rei Etelfredo II e neto do rei também santo, "Eduardo o mártir", são Eduardo III tornou-se também rei da Inglaterra. Dedico a invasão armada dos dinamarqueses, seus pais tiveram que fugir da Inglaterra e refugiar-se nos castelos da Normandia: Eduardo tinha, nessa época, 10 anos de idade e ali viveu até seus 31 anos. Após os dinamarqueses serem expulsos da Inglaterra, Eduardo retornou à Pátria onde foi solenemente coroado como rei, até a sua morte. Seu espírito cheio de mansidão e generosidade, extremamente polido, jamais mostrou um só gesto de ira nem para com seus súditos. Editou leis que passaram para história como "as leis de santo Eduardo". Ao subir no trono, foi obrigado a casar-se. Sua esposa se chamava Edite Godwin, filha de um Barão que se he mostrava favorável mas depois revelou-se como grande opositor, pois, dando sua filha em casamento planejava tirar vantagens do reinado da Inglaterra. Mas o casal tornou-se profundamente amigos, oravam juntos e não tiveram filhos pois, de comum acordo, conservaram-se em perfeita castidade. Conhecido como "administrador justo e generoso" e "o bom rei" soube utilizar- se de sua fortuna não apenas para regalias mas muito mais, melhorar as condições de vida de seu povo, principalmente dos mais humildes. Restaurou a Abadia de Westminster sem jamais empregar a força e sim em concessões pacíficas, dizendo; "Não desejo obter um reino a custa de sangue humano". Em vida, fez vários milagres e sua festa é celebrada hoje e não na data de sua morte, pois passaram a comemorá-la no dia do traslado de seu corpo e que ocorreu neste dia, para a igreja de São Tomás de Canterbury, venerado por sua piedade e intenso espírito de caridade. |
Local morte | Inglaterra |
Morte | 5 de janeiro de 1066, aos 62 anos de idade |
Fonte informação | Santo Nosso de cada dia, rogai por nós |
Oração | Bendito sejais Deus, que concedestes ao rei Eduardo da Inglaterra a graça da santidade. Dai também a nós, o espírito de tranqüilidade e amor por vós. Concedei-nos hoje e sempre a firmeza da fé. Santo Eduardo, rogai por nós. |
Devoção | Caridade, piedade, generosidade |
Padroeiro | Dos governantes |
Outros Santos do dia | Outros santos do dia: Fauto, Januário, Marçal, Florência, Colmano (márts); Teófilo, Rômulo, Imperto e Bertoaldo (bispo); Celedônia (virgem); Canfo, Geraldo, Leobon (er); Daniel, Ângelo, Samuel e Comps (márts de Ceuta). FONTE: ASJ |
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